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Hoje andei a passear por aqui:

http://www.moleculargastronomynetwork.com

 

 

e...

 

por aqui:

http://www.molecule-r.com

 

 

 

publicado por Susana Moreira às 23:08
10
Mar
12

Muitas vezes ouvi a frase:" Aprenda a picar uma cebola e depois pense no resto... Mostraram-me como se picava uma cebola uma vez numa aula em que fizeram milhentas outras coisas.  Gozavam-me porque a cebola não estava em brunesa como pretendido, mas ninguém me disse : ESTÁS A PEGAR NA CEBOLA NA POSIÇÃO ERRADA!

 

Bem, fui investigar e então uma cebola pica-se assim:

E depois de picar cebola  como deve de ser eis como ficou (sem necessidade de repicar):
publicado por Susana Moreira às 17:29
09
Mar
12

Hoje aprendi que:

 

O movimento Nouvelle Cuisine surgiu nos finais dos anos 60 dentro da cozinha francesa. Este movimento introduziu na Cozinha a interpretação pessoal das receitas tradicionais. Nomes de referência: Paul Bocuse; Pierre e Jean Troisgros, Michel Guérard, Alain Chapel e Gaston Lenôtre. Mudaram-se conceitos, os ingredientes eram mais frescos,recorria-se a uma quantidade enor de condimentos e molhos, preservando assim o sabor autêntico dos alimentos.

 

Sabiam que o tipo de serviço em prato individual foi introduzido pelos irmãos Troisgros ?

 

e a panela de pressão quem inventou? Foi o Fisico Denis Papin (1647-1712)

 

E que a base de uma sopa com batata se chama Parmentier graças ao farmaceutico Antoine Parmentier que lutou contra a crença de que a batata era venenosa numa altura em que a França passava fome?

publicado por Susana Moreira às 14:23

Há já algum tempo que tinha vontade de partilhar a história do meu amor pela cozinha. Neste momento de pausa, surgiu a oportunidade de o fazer.

Esta é uma história com mais de 20 anos, tinha eu oito anitos. Tal como muitas crianças ambos os pais trabalhavam e os miúdos ainda iam a pé para a escola, o que me dava a oportunidade perfeita de me enfiar em casa no lugar que eu gostava mais: junto ao fogão no meio das panelas. 

Confesso que me recordo de poucas experiências, mas duas não esquecerei nunca. Querem saber?

 

Recordo-me de uma frigideira, água, cebola, pimentão doce mistura tudo e vai a ferver em  lume brando (tinha que poupar gás :) )! O sabor era horrivel. Daquele sabor lembro-me até hoje. O meu estomâgo faz questão de me recordar disso dando umas voltas manhosas. 

Numa outra tarde, decidi presentear o meu manito com um bolo para o lanche. Como ambos adoramos amendoim, claro, teria de ser de amendoim. De quê mais? A menina atravessa a estrada entra na mercearia e compra amendoins. Lembro-me de ter pedido á senhora da mercearia para pôr na conta da minha mãe que quando ela chegasse do trabalho pagava. Esta história tem uma parte menos bonita em que levo umas belas de umas palmadas. Mas deixemos isso para outros Carnavais, o que importava era que amendoins já tinha. 

Agarro numa bacia de plástico e toca a juntar os ovos, (não me lembro se retirei as claras, mas sei que amarelinho estava), a farinha, o açucar, e os amendoins ??? Parecia-me uma asneira tirar a pele avermelhada do amendoim, afinal ia dar uma cor bonita, eu aque adoro vermelho. Recordo-me perfeitamente de ter cuidado para que a pele não saisse. Coloco a mistura numa forma que não devo ter barrado, mas perdoem-me o esquecimento eu não tinha 10 anos ainda. Depois de o colocar no forno de uma fogão a lenha a expetativa era muita e portanto tambem o abrir e o fechar da porta. Escusado será dizer que saiu tipo sola de sapato, mas sabia bem. 

 

O meu amor a minha curiosidade pela cozinha nasce assim, queria sempre ajudar. Mas depois vem o ensino preparatório, havia tanta coisa nova, tanta coisa para estudar que os livros, os papéis venceram a paixão pelos tachos e assim foi até á uns meses atrás. Não que tivesse esquecido a cozinha. Sempre tive muita curiosidade de  ler e saber como se faz de experimentar em casa. Programas de culinária então? Colava-me á televisão. Colava-me não. Ainda colo, tenho a impressão que a certas alturas o meu queixo descai um pouco, começo a salivar e as mãos começam a borbulhar. 

 

Quando me fizeram perceber que por mais que eu dissesse que sim, o caminho dos papéis não era o certo. E o desemprego forçado tinha criado a oportunidade perfeita para me dedicar ao que realmente me faz feliz: Os tachos, as especiarias, os peixes mais que a carne, os legumes a farinha, enfim tudo o que há numa cozinha. 

Virei a vida do avesso, mas aqui estou a estudar cozinha. Mas por muito que eu goste de investigar de conhecer o porquê, falta-me efectivamente a pratica a estaleca.  

 

Neste intervalo de quase 3 meses terei a oportunidade de praticar, de investigar mais ( porque fazer as coisas porque sim só porque um fulano me diz que tem de ser assim, não funciona). 

 

Irei partilhando as minhas experiências com quem as quiser ver. Aguardem-me :).

publicado por Susana Moreira às 10:53
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